Pela Terra - Brasil 2018
do 1 ao 30 de novembro
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Último Festiclown 2018
Manifesto
Ser feliz consigo mesmo abraçando suas sombras e seus medos.
Ser feliz com uma América Latina unida e com uma Europa que acolhe os refugiados.
Ser feliz com um Brasil que ama os seus povos originários e preserva suas terras.
Ser feliz com a possibilidade de um novo amanhecer.
Essa felicidade é o alimento dos palhaços no mundo.
Ser feliz com o mundo em que vivemos é a palavra de ordem do Circo.
Não é possível ser feliz enquanto matam crianças na Palestina, enquanto milhares morrem em fronteiras devido as guerras e a miséria.
Não é possível ser feliz num Brasil que esquece e dá as costas a seus povos originários, o tesouro da biodiversidade cultural do Planeta.
Por isso realizamos o Festiclown Pela Terra; pelo DIREITO DE VIVER A FELICIDADE DE HABITAR A TERRA, de respeitar, de cuidar, de defender e de viver dela.
Festiclown Pela Terra em defesa dos povos originários do Brasil, das comunidades quilombolas e do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), como caminho para a Humanidade cheia de luz e alegria que cultiva e venera a terra.
Os Pallasos em Rebeldía levam o Circo, sorrisos e principalmente a fraternidade humana às comunidades indígenas que amam a nossa semente e nossa raiz, que rezam, cantam e dançam a beleza de fazer parte da mãe natureza.
Os Palhaços em Rebeldia usam o riso contra esse sistema de terror que aflige o mundo, globalizando a esperança. Os palhaços se rebelam pela liberdade de ser da terra, em favor dos povos originários do Brasil e de todo o mundo, contra a globalização da morte e do dinheiro.
Vamos rir pela terra e, assim, os povos originários voltarão a ser disseminadores da esperança e do futuro.
A luta pela terra
Festiclown pela Terra é um festival de palhaço e circo, que de 1 a 30 de novembro de 2018 apresentará seus espetáculos em comunidades indígenas e em acampamentos e assentamentos do MST, no Brasil, que estão lutando por seu direito à terra e a sua cultura.
Durante un meses uma caravana dos Pallasos en Rebeldía com Txatango visitará a retomada de terras dos Karirí-Xocos em Alagoas, dos Guaranis em Santa Catarina, dos Guarani-Kaiowás e Terenas no Mato Grosso do Sul e acampamentos e assentamentos do MST no Rio Grande do Sul.
A finalidade do Festiclown pela Terra é disseminar esperança e alegria, levando uma mensagem de solidariedade e compromisso à todas as pessoas que hoje, no Brasil, dedicam sua vida por um mundo onde caibam todos os mundos, mantendo assim nossa tradição milenar de rebeldia como palhaços e artistas de circo social.
Edições anteriores
Pallasos en Rebeldía
A Associação Cultural e de Cooperação Internacional Pallasos en Rebeldía é um espaço artístico de solidariedade internacional, transformação política e fraternidade entre os povos. Ela se expressa através da palhaçaria e das artes circenses, contando com artistas de diferentes países que acreditam que a alegria e o sorriso podem e devem ser transformadores.
Pallasos en Rebeldía está constituído como uma rede internacional de grupos artísticos que promovem a solidariedade e o sorriso como motores de mudança social. Lutam culturalmente ao lado de comunidades que fazem frente a este sistema global de terror, a partir da magia do circo. Acreditam em uma Humanidade mais bela e mais justa a partir do universo do palhaço.
O coletivo artístico-solidário internacional apoia a luta pela sobrevivência dos povos originários em um mundo globalizado, acompanha o povo saharaui em seu retorno a um Sahara livre e independente; defende o fim da ocupação sionista na Palestina endossando os princípios do BDS; e integra o movimento de solidariedade da revolução zapatista no México, a Zezta Internazional.
Pallasos en Rebeldía foi fundado no ano de 2004, amparado pelo Festiclown (Festival Internacional de Clown de Galicia) e se mantém ativo graças ao trabalho da Culturactiva, S. Coop. Galega, que atua na gestão cultural comprometida socialmente.
Desde o seu início, Pallasos en Rebeldía trabalha com entidades sociais e artísticas que defendem um mundo onde caibam todos os mundos, levando o circo e o riso a lugares que vão desde as favelas do Rio de Janeiro até os acampamentos de refugiados palestinos ou os acampamentos de refugiados saharauis em Tinduf (Argelia), passando pelas comunidades indígenas zapatistas do México. Atualmente tem levado riso e esperança também aos acampamentos de refugiados na Europa, especificamente a Idomeni, Calis e Dunkirque.
Colaboran con nós no festiclown Pela terra...
Traço Cia. de Teatro
Companhia teatral criada em agosto de 2001, em Florianópolis/SC, pelo sonho de construir espaços de liberdade e arte. O teatro de rua, a palhaçaria e a intimidade com o espectador levaram seus integrantes a desenvolver uma linguagem própria, pautada no encontro, na busca de uma relação livre, direta e potencialmente transformadora com o outro nos mais surpreendentes territórios. Desde 2013 é parceira dos Pallasos en Rebeldía. Trabalha para incendiar em arte, acalmando a brasa do mundo.
Circo no Ato
Coletivo de artistas criado durante o curso de formação da Escola de Circo Social do Crescer e Viver, a partir do processo de criação do espetáculo Um dia de João, pelo reconhecimento de uma afinidade artística conquistada no trabalho. O Circo no Ato, em seu curto tempo de existência, ambiciona incidir sobre a cena circense carioca, abraçando todas as possibilidades de atuação e até mesmo inventando seus próprios espaços de ação.
Txarango
Nascidos no Raval, o bairro mais multicultural de Barcelona, esta banda colocou de cabeça para baixo o panorama musical Catalão. Sua fusão musical, seu frescor e seu caráter festivo alcançaram sucesso de crítica e de público. Já no ano de início, 2011, realizaram 50 shows. Um ano depois, o primeiro álbum atingiu o número de 60.000 downloads em seis meses. No ano de 2013, executaram mais de 80 shows em 8 meses, fechando o ano com apresentações nos países escandinavos.
Hoje, Txarango é muita mais que um grupo musical, destacando-se pelos muitos projetos sociais que participam. Não é a primeira vez que Txarango e Pallasos en Rebeldía unem suas artes para levar esperança a diferentes locais no planeta. Já no ano de 2016, foram ao campo de refugiados Idomeni, na frontera da Grécia com a Macedônia, e estiveram na Sérvia, atuando junto a refugiados que tentavam abrigo na Europa.